Leilão da Adega do El Bulli. Homenagem a Danuza Leão


Leilão da Adega do El Bulli.
Homenagem e dica de viagem de afirmação de direrenças: a Danuza Leão

O fechamento do restaurante de Ferrán Adrià deixou uma adega com uma coleção estimada em 10.000 garrafas de vinho. Satisfaz todos os gostos e bolso.
A adega contempla uns 1600 vinhedos do mundo. Vinhos cujos preços vão de 22 a 5.000 euros. 
O leilão se dará em Hong Kong e Nova York, e a adega se dividirá em dois lotes, e estima-se que alcançarão um preço algo entre 851.000 e 1.240.000 euros, mais para a segunda cifra, dizem os entendidos.
A boa parte dos vinhos é de origem espanhola, 2000 garrafas. Entre elas 100 de Vega Sicilia “Unico” dos anos de 1987 e 1996. 150 de Pingus. Seis de Clos Eramos. 4 de Clos Morgador. 220 garrafas de Bodegas Artali. Distinhas garrafas de Álvaro Palacios L'Ermita. Garrafas de vinho Jerez do ano de 1830. Vários anos de Château de Beaucastel Blanc, Château de Vignes Beaucastel Blanc Vieilles, treze garrafas de Romanée Conti de 1990... a lista é grande clique aqui e veja o pdf do leiloeiro. 
Em Hong Kong será o dia 2 de abril de 2013 e em Nova York 26 do mesmo mês. 

10 Erros, comuns, cometidos em cozinhas de restaurantes,



10 Erros, comuns, cometidos em cozinhas de restaurantes, que deveriam não ser prescritos.

1. Não lavar as mãos antes de manipular alimentos, nem durante a manipulação.
Perigos: contaminação microbiana.
Por quê? Mexe-se no lixo. Usa-se toilette. Usa-se trapos 'multiusos'. Manuseia-se dinheiro.
2. Guardar alimentos de diversas origens, crus ou cozidos, em câmaras frias sem o devido isolamento: tampas, filme plástico.
Cada alimento tem sua flora particular e quantidade própria, contaminação cruzada. Alem da interferência sápida de um em outro.
3. Descongelar alimentos a temperatura ambiente.
O congelamento, contra o 'senso comum' não destrói os micro-organismos. E descongelar incorretamente favorece a multiplicação dos bichos. Descongelar em meio refrigerado.
4. Contaminar alimentos pelo uso inadequado de utensílios.
Usar a mesma tábua e faca para distintos alimentos, crus ou cozidos, faz com que as bactérias mudem de endereço – contaminação cruzada – . É comum o uso de tábuas de cores diferentes. Vermelha para a carne, amarela para frango, verde para verdura, etc...
5. Preparar alimentos com antecedência excessiva e deixá-los a temperatura ambiente.
Não quer dizer proibição, somente a adequação lógica, proteção adequada – bem envasados –. As cozinhas são locais quentes. E temperaturas dessa grandeza são otinas para proliferação microbianas.
6. Cozinhar de forma inadequada.
O senso comum diz que a temperatura mata tudo, senso comum, erro comum, porque nem todas as microbactérias morrem a 98 ou 100°C. Assim se cozinho o alimento e o deixo ao deus-dará zanzando pela cozinha, será sério candidato a contaminação.
7. Cozinhar em etapas, e de forma incorreta.
Se “uma” manipulação é um risco, em varias etapas os riscos se multiplicam. Há receitas que implicam em um descanso do produto cozido. Nesse caso devemos proceder com curia.
8. Uso inadequado de luvas.
O senso comum espera que os alimentos manuseados com luvas, são mais sãos, porque visualmente parece mais higiênico, mas estas também podem produzir a contaminação cruzada. É desaconselhável o uso de luvas de látex, pois produzem, ou podem provocar alergia no comensal, indica-se que se use luvas de outros materiais: Nitrilo, Vinilo etc. E sempre trocar, mudar, usar novos. Melhor é lavar bem as mãos.

9. Esfriar incorretamente.
O senso comum diz que não devemos botar o alimento cozido e quente dentro da geladeira ou câmara fria, porque estraga a geladeira, ou fermenta o aliemnto. Falso. Primeiro: ao se esperar o alimento esfriar, ele passa por uma temperatura ótima de proliferação de micro-organismos, ali entre 50 e 60°C. Entretanto não vamos botar dez litros de sopa fervendo dentro de uma geladeira, que esta aumentaria a temperatura de tudo quanto estivesse dentro dela. Razoavelmente, baixamos a temperatura um pouco, sob agua corrente, ou um banho maria invertido – água e gelo – e logo o metemos na câmara.
10. Consumir alimentos que estão guardados há dias na câmara, nos guiando somente pela boa aparência, cheiro, cor..
Os micro-organismos que produzem enfermidades – via alimentação – não produzem mudanças no alimento, nem se nota mudanças de cheiro ou cor, textura ou sabor, portanto não se deve associar boa aparência com qualidade – segurança – . Notamos mudanças nas características organolépticas - Diz-se das propriedades dos corpos que impressionam os sentidos – quando o alimento se altera, mas não se está contaminado. Um exemplo é o ovo, a salmonela é invisível, inodora etc...

Batata Livro. Potato Book. Papa Libro. Patata Llibre. Kartoffel-Buch.


Batata Livro. Potato Book. Papa Libro. Patata Llibre. Kartoffel-Buch.



O mais difícil é laminar as batatas. Como na foto botei num recipiente que proibia a faca de chegar até o fim. Botei umas fatias de bacon entre as folhas do livro batata. Como se tivesse a marcar as páginas que mais me agradaram. Estou lendo Cartuxa de Parma, é um derrame narrativo de Sthendal, a cada folha, página, parágrafo. Aquele do Vermelho e o Negro. Sanseverina, a duquesa, é tão espetacular que logo me apaixonei. No começo do livro, o narrador, vivia dizendo que o duque usava pó, que o Fabrício usava pó. 





Fui me intrigando. Então descobri que usavam pó no cabelo. Um pó branco. E daí que vem o tal empoado. O cara que usa pó, no cabelo, é empoado. 
Livro. Libro. Buch. Book. Llibre. Essa batata foi feita pela primeira vez em Estocolmo. Restaurante Hasselback – a volta das avelãs – com bacon. Não descasco a batata. Facultativo. Lavo com o lado abrasivo da “Scoth brite” que tenho só para esse fim. Cuidado com o bacon, há deles que estão a saber a puro sal.
Eu meti em meio as folhas os trocitos de bacon. Depois fiz um refogado de cebola roxa, bacon e alho. Neste refogado dei uma fritada nos livros. De todos os lados. Adicionei então um caldo de bacon – água do cozinhamento de bacon – na mesma frigideira e quando tudo estava quase pronto, levei ao forno para gratinar.

 A cozinha fica cheirosa. As lombrigas vêm até às amígdalas, pensando que você não quer dar este prazer a elas, e já vêm a xingar de fominha, guloso. Fica bom. Boa. leitura.


Risoto de Suã, com Requeijão Poços de Caldas e Ora pro Nobis.


Risoto de Suã e Ora pro Nobis.



Dizem que há um festival de Ora pro Nobis em MG, onde fazem, mesm, sorvete da folha.

O suã é barato, por osso, mas é caro por demanda, primeira lei do capitalismo, misturada com o fetichismo intrínseco dos objetos. Vivas ao suã, viva o capitalismo, o fetiche e que se revogue a tal primeira lei. Valor de uso! Pois é! A carcaça da espinhela do suíno, tostada numa panela, junto a uma cebola, um talo de salsão e uma cenoura em rodelas, sem azeite ou gorduras. De seguida soma-se água e cozinha-se até as migalhas de carne e tutanos presos ao osso, se desenganchem com facilidade de utensílios.

Procedo normalmente, manteiga, cebola, arroz, vinho branco seco e então os ossos do suã, o caldo do suã, e mexo e remexo e caldo e mexo e continuo mexendo, e mexo. Caldo. Mexo. Remexo. Remexo. Mexo. Suã solta seus sabores suaves sobrevoadores. Provo o caldo. Encantador. Antes de meter a última concha de caldo de suã. Pico finamente umas folhas de Ora pro Nobis. Agrego. Mexo. Misturo. Divido. Interfiro. Enfim a última concha de caldo de suã. Quando está para secar. Meto uma colherada de requeijão Poços de Caldas. Roscotaner. Descansamos, e como.

Arroz, Feijão e Banana São Tomé.


Arroz, Feijão e Banana São Tomé.



Depois de três dias as bananas São Tomé amadureceram. Sua casca ganhou em grená. Sua carne em ouro. Seu olor em maçã.
É acepipe em casa nossa, comer banana com arroz e feijão. Gotas de azeite de pimenta comari, verde. Então, só comendo pra crer, na alegria que dá ao nosso paladar, uma singeleza, um verso de Bandeira, 




                       …o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

Levava ele prá sala

Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

Ele não gostava:

Queria era estar debaixo do fogão.

Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .






Comida de buteco: Pure com casca!

Comida de buteco: Batata ao Sal. Syracuse. Siracusa.



Esta é receita que remonta 1800, dizemque. Tem origem em Siracusa, dizemque. Não a Italiana, mas a Novaiorquina. Terra de salinas.

Cozinha-se as batatas, quanto mais novas melhor, e miúdas, com sua casca, por vinte minutos. A receita é uma libra de sal para 4 quilos de batata, uma salmoura. 

A medida que vai borbulhando, a água corre pela borda da panela e vai secando com o calor, e o sal cristaliza-se novamente. As pequenas borbulhas ao explodirem no ar, esparramam sal pelo fogão, uma 'sujeira' agradável de limpar.
Uma libra é mais ou menos 0,450 gr.
Fica um creme em seu interior. Serve-se acompanhada com manteiga derretida. À casca, rebrilham pequenos cristais de sal, parecem ínfimos diamantes.  
É a batata elevada a quintessência. 

Guinness Homemade. Guinness Caseira. Guinness de Pobre.




Guinness Homemade. Guinness Caseira. Guinness de Pobre.


Fiz um expresso de café alta-mogiana, ou qualquer café não muito torrado, tem que ter uma torra leve, amarronzada; levei o café ao congelador até ficar bem gelado, e não esquentar a Heineken, que estava gelada. Misturei uma long neck Heineken em 30ml de café expresso. Vertig. Lustig und gut und prost.


o que destoa é o colarinho, que não é tão pálido quanto a Guinness. 

Peixe Indígena. Banana São Tomé verde.




Peixe Indígena. Banana São Tomé verde.


O que tem de autóctone este prato, senão que a banana verde – São Tomé – o azeite de coco, é muito pouco para o nomear: Indígena. Mas já é qualquer coisa. Se fosse de verdade, talvez devesse ser um cozido com mandioca. Ou rebuçado numa folha de bananeira, ou ainda simplesmente grelhado num espeto entre duas forquilhas plantadas sobre um fogo vivo. Mas quando vi o cacho de banana São Tomé, não precisei ver mais nada, acreditei na hora que faria um peixe indígena. Está mesmo na moda os Guaranis Caioás, que pode ser com k e y, mas penso que fica mais Sioux que Guarani.
A Banana São Tomé é difícil de se encontrar em mercados. Dizem que não devemos comê-la 'in natura', e que cozida, ou assada é cura para toda patologia pulmonar. Isso não sei. Sei que seu cheiro seu gosto é forte, que sua cor é amarela por dentro e de um estranho e misterioso verde arroxeado. Sei que a cozi junto com os tomates, as cebolas, os alhos, os pimentões, os peixes e as pimentas. Sei que deixaram um sabor riquíssimo no cozido. Sei também que ficaram deslumbrantes no paladar, na textura, com casca e tudo.


Vinho o Casamento. Maridagem. Pão e Vinho.


Vinho o Casamento. Maridagem.

Van Gogh Pão e Vinho.

Hoje li em algum lugar, um enólogo, garantir. que logo logo, poderão – eles os enologos – nos dizerem, com minúcia a música que deveremos ouvir ao beber tal e qual vinho. Vá te catar, pensei. A pergunta que me vem é sempre: Como podem ser tão chatos? Como podem ser tão chatos, não sei. Mas penso que a chatice foi suplantada pela toxidade, então derivo para: Como podem ser tão tóxicos? Os tóxicos tornam o ambiente irrespirável, por vezes, e as pessoas tóxicas tornam a vida insuportável. Esse e outros 'lances' "enosnob" – dizem que esnobe vem do inglês "snob", que vem do latinm "sine nobilitate" – fazem da vida gastronômica algo insuportável. Então há uma enologia tóxica, ou mesmo uma gastronomia tóxica. Por quê? Porque nos impede de desfrutar tanto da comida quanto da bebida. Como? Como! Criando-nos  preocupações, como a falta de consciência, ou o desconhecimento, a ignorância, mesmo!
Vão assim pelo mundo: "você é um troglodita". "Um língua de pau", para beber tal vinho, não está a "altura intelectual desses taninos", esse vinho branco não combina com havaianas, ou a “maridagem” desse "Brunelo di Montalcino" com teu Bife a Parmegiana é uma aberração. Eles querem é que eu me retraia, que fique insignificante diante do vinho, querem dar um caráter apolíneo a algo dionisíaco. E ai o que acontece? Todo mundo a cada dia fala mais de vinhos, e bebe-se muito pouco vinho.

Risoto meloso e picante de Rabada e Comari.


Risoto meloso e picante de Rabada e Comari.



Fiz sobrar dois pedaços da rabada e reservei meio litro do caldo em que cometi uma rabada. Ao esfriar o caldo mostrou todas as suas qualidades, colágeno puro e uma capinha de gordura por cima, que com cuidado e atenção a retirei com uma colher. Desfiei um dos nós dos rabos.




risoto de rabada

 O outro reservei para enfeitar, rs. O demais, é o mesmo de sempre. Manteiga na frigideira, cebola na manteiga, arroz arbóreo somado, vinho branco seco, carne do rabo desfiada, pimenta comari, caldo, mexe e mexe, caldo e mexe e remexe, remexe caldo e mexe. Amantecato, manteiga e parmesão. O sal foi o do queijo e o do caldo somados. Mexe e remexe. Enquanto descanso, e o risoto, ouço: Paolo Conti.
La Vera Musica :

Ci va carattere e fisarmonica,

senso del brivido e solitudine

per far musica, la grande musica

con gli occhi a mandorla, e non si sa perché non si sa perché…



La vera musica, che sa far ridere

e all'improvviso ti aiuta a piangere…

la grande musica frequenta l'anima

col buio inutile, e non si sa perché, e non si sa perché…



Quando ti guardano con gli occhi torbidi

le donne dei tuoi amici… e tu capisci e non capisci…!?!

Ma c'è la musica che tutto domina

col buio inutile, e non si sa perché, e non si sa perché…

Ceviche|Cebiche Miséria. Sardinha em Lata.


Ceviche|Cebiche Miséria. De Sardinha em lata.


A sardinha em lata é a metáfora mastigável da pobreza.


Os hispano-hablantes e os portugueses da região do Porto, confundem “b” com “v”. No Porto e arredores, arredores próximos, posto que estendidos dariam a Setúbal e seria toda Portucalis, pois bem lá dizem a ''baca'' por vaca entre outras peripécias símiles e sibilares. Em Espanha é quase generalizada a confusão entre b e v, porque tem o mesmo som, e na hora de escrever, e se estende pela América “espanhola”. Cebiche ou Ceviche e mesmo Seviche; só não pode Zebiche. Nem os peruanos, quéchuas que inventaram o acepipe acrescentam muito.
A mim as sardinhas em lata me alegram, me alegram tanto que me fazem abrir largo sorriso, que por nada se parece ao mais que famoso amarelo sorriso de Monalisa. Fazer o quê? Gosto é gosto. Se Andy Warhol tivesse nascido por aqui, certeza que teria feito da lata de sardinha o que fez com a Campbells, minha esperança está depositada em Cleido Vasconcelos. Vindicativo e sardinário faço uma Ceviche Miserável.
A lata de sardinha sempre foi a metáfora da pobreza, hoje é quase metonímia. “Me sinto uma sardinha em lata”. Ouvia outro dia no busão uma que falava ao celular, fazendo caras e bocas, ...“não estou acostumada a andar de ônibus...” Entretanto a sardinha em lata é um acepipe, um ágape cujo único defeito é o preço, muito barata, no mais é comida sã e tem muito omega 3, mais que todas estas capsulas metidas a bestas, entre outras ondas, e é uma delicia. Dentro do pão. Na salada. Com tomate. Na pizza.
As latas de conservas, em geral, e a de sardinha em particular sofrem de preconceito no mundo da gastronomia. Coisa de espíritos de porcos. Uma das mais badaladas iguarias e mais caras do mundo é uma conserva. Svruga. Do Irã ou da Rússia pode escolher.      
Sardinha em óleo comestível, cebola roxa, pimentão vermelho, limão, azeite, leite de tigre e pimenta calabresa.

Comida para ver: Paisagem: Barquinha de Acelga recheada.


 Comida para ver: Barquinha de Acelga recheada.

Barquinha de Acelga recheada com tomate, cebola, cheiro verde azeite e balsâmico.

barquinha de acelga recheada.
acelga.

Peixe do Alaska ao vapor e purê de Manga Espada.





Polaca do Alaska ao vapor com Manga Espada.


A manga espada deixa fiapos entre um dente e outro, mas seu sabor é divino. Fruta tropical por excelência.
 O Alaska fica no Ártico. É gelo. Penso que os peixes já são pescados congelados. Bom esse peixe se chama Polaca. Não é absolutamente grande coisa. Paguei barato e para não fugir à regra, saiu caro. A única maneira descente que encontrei para manejá-lo foi cozendo a vapor. E outras, impossível. Com a manga espada fiz um belo purê. Manga espada e mais nada. Deitei sobre o purê a\o Polaca cozida no vapor. Juntei abobrinha, chuchu e batata doce cozidos e temperados com pimenta do reino, azeite e sal. O sabor do Polaca é agradável. Se deu bem com a manga. É puro divertimento, da feitura a prova. Não sobrou nada. Até quem andava reticente, comeu.  

JK, prato 'chic' de buteco. Oldfashioned!


JK e Cubana, pratos 'chiques' de buteco.


Filé empanado recheado com muçarela e presunto. Secundado com abacaxi empanado, banana empanada, pêssego e figo em calda. Guarnecido com arroz a grega.
File a Cubana, o mesmo filé, mas secundado por tão somente banana empanada. E arroz com gemas e ervilha.







File de porco aberto sobre uma folha de plástico, onde coloca-se o recheio: Muçarela e Presunto .







Com o auxilio do plástico, dobro uma das lateirais sobre o recheio.

repito o procedimento na base do retângulo. Até que se tenha um envelope.

passo por trigo e depois por ovos batidos com um pouco de leite e  tempero a gosto.

passo por farinha de rosca. levo a fritar.