Imposto da Gordura. Europa.





Existe a possibilidade de que os políticos comunitários considerem a ideia de aplicar um imposto sobre a gordura em âmbito europeu. E como já é habitual, a escusa é a luta contra a obesidade e o sobrepeso.
Na Dinamarca esse imposto vigora desde 2011, apesar de já experimentar um retrocesso. Foi no ano passado que na Dinamarca se aprovou o Imposto da Gordura e em menos de um ano, o governo dinamarquês mostra-se intencionado a abandonar tal medida, o problema agora gira em torno de: como perder a arrecadação que se obtém com ele?
O Imposto da Gordura está relacionado com os alimentos que favorecem o ganho de peso e por conseguinte o sobrepeso e a obesidade.
Esse tipo de imposto não é, absolutamente, novidadeiro, porque fazem parte de um tipo de imposto que se denomina Pigouviano, e recebem esse nome maravilhoso graças ao economista Arthur Pigou, pioneiro na economia do bem-estar. Um ramo da ciência econômica e politica preocupada por associação a tudo que diz respeito a eficiência econômica e o bem-estar social. Vide José Serra via o doutor Dráusio Varella.
O Imposto Pigou se aplica para corrigir uma situação de custos ou benefícios e consumo de um bem de serviço, que não é reflexo do preço de mercado.
Por exemplo, o consumo de Gorduras causam sobrepeso e obesidade, a obesidade e o sobrepeso têm um custo para o sistema de saúde, que é maior que o sistema arrecada com a venda, produção etc de tais produtos, logo estes custos devem ser repassados a cadeia de produção, venda e consumo de tais produtos. Essa ideia é dos anos 20 do sec. XX, e é amplamente aplicado ao cigarro, ao álcool e recentemente às emissões de gases do Efeito Estufa. Claro que teoricamente é lindo, pois o dinheiro seria usado para cuidar dos obesos, reflorestar, cuidar dos fumantes, financiar tecnologias respeitosas com o Meio Ambiente, criar áreas verdes etc.
Eticamente a Dinamarca abandonará o Imposto da Gordura, porque resultados e pressupostos científicos poucos significativos a levarão a tal, mas também por uma pressão muito forte dos setores de fabrico de alimentos, organizações e sindicatos que alegam 'perda de postos de trabalho' , compra de alimentos de outros países, para não se pagar os ditos impostos.

Imposto da Gordura: O caso danês.
A taxa é de dois euros por quilo de gordura saturada em qualquer tipo de carne, também grava qualquer alimento, cujo conteúdo em gordura saturada exceda a 23%, alguns exemplos são os produtos de confeitaria, manteigas e queijos ou alimentos preparados como as pizzas, os pré-cozidos ou pré preparados entre tantos. O governo danês já se preparava para introduzir o Imposto do Açúcar, seguindo o mesmo modelo do Imposto da Gordura e com a mesma escusa: Saúde pública. No entanto, industrias implicadas e população, sob o prisma da diminuição dos postos de trabalho e o carimbo de Imposto Arrecadador e a efetiva diminuição de vendas, mas com a compra em outros países aumentadas, foi um coquetel difícil de engolir pelo governo da terra de Hamlet. Acontece agora que o governo danês encontra-se numa sinuca de bico, a arrecadação obtida e a futura já tem destinação, e a 'única' saída que vêm é aumentar o 'bundskat' Imposto de Renda.

Curiosidade. O Forum Nacional (Dinamarca) de Obesidade declara que bastaria controlar a quantidade de sal e açúcar para alcançar-se muito mais saúde que toda a parafernália de IMPOSTOS.      

Alimentação Saudável.



Nos Estados Unidos, soa com muita força o clamor dos consumidores que exigem seu direito de saber sobre os alimentos que consomem, pedem às grandes companhias que sejam mais transparentes, que revelem as práticas industriais, os ingredientes ou aditivos que se utilizam, que as etiquetas dos alimentos sejam claras e informem sobre os produtos com 'veracidade', que não ocultem informação...
Encabeçando todas estas exigências sob o lema “DIREITO DE SABER” se encontra a campanha que exige uma legislação transparente e informativa sobre os alimentos transgênicos. Que perseguem a aprovação da “Proposição 37”, um projeto sobre o etiquetamento dos alimentos transgênicos na Califórnia que se vota em 6 de novembro.
Enquanto os consumidores pedem para Saber o quê comem e qual a verdadeira composição dos alimentos, a resposta da industria agroalimentar deixa muito a desejar. Mas gastam milhões de dólares para que a coisa permaneça como está, seja, manter o consumidor na ignorância.
Na cabeceira da contra-luta encontram-se as companhias biotecnológicas e as grandes empresas de alimentação, que nas últimas semanas aportaram muito dinheiro para subvencionar (vejam gráfico de doações da principais empresas), e justamente pretende assustar o consumidor desde o bolso, com a ameaça da subida de preços dos alimentos. Pois segundo os cálculos realizados, haveria de se trocar 80% da rotulagem – etiquetados – pois essa é a quantidade de alimentos com ingredientes transgênicos.
Se se aprova a “Proposition 37” na Califórnia, abriria brecha para que o mesmo ocorresse em outros estados e mundo afora. Isso faz com que as indústrias agroalimentares incremente seus esforços ($), para evitar que ande adiante tal legislação.
Já existe por lá uma lei federal de uns dois anos, que se facilite a rotulagem transparente, indicando a quantidade de calorias que contém qualquer produto alimentar, em cardápois de fast food, etc. É uma exigência que o Food and Drug Administration – FDA – tem dificuldade de por em prática, dada a forte pressão de alguns setores da industria alimentícia, que fazem de tudo para ficarem a margem da normativa.
O tema é raivoso e atual nos EUA, desde a controversa aprovação do Hidróxido de amônia (uma mistura de agua e amoniaco utilizada para processar alimentos como a carne, é um agente leudante de auto-aumentar – que incha como bicarbonato de sódio – que controla o pH dos alimentos, atua como agente antimicrobiano e é aceito como disse pelo FDA, mas não é um produto bem recebido pelos consumidores, inclusive pelas denuncias do afamado J. Oliver no seu Food Revolution nos EUA e como ilustrava o processo usando uma lavadora para lavar a carne com a mencionada mistura de amoníaco com água. No Brasil nem sequer sonhamos e atacar um besta desta envergadura, Sadia etc. Há um documentários Food inc de Robert Kenner, se quiserem, que foi apresentado em Berlim.

20 inventos para a alimentação.





A Real Sociedade de Londres para o Avanço da Ciência Natural (Royal Society) publicou uma lista dos 20 inventos e inovações mais importantes do mundo da alimentação. Os critérios foram: acessibilidade, produtividade, estética e a saúde.
Destaca-se os inventos dos últimos séculos, os três primeiros correspondem ao séc. XVIII e XIX, a refrigeração artificial, algo que se logrou por volta de 1748, a pasteurização de 1862 e a conserva em latas de 1810, claro que antes se faziam conservas em vidro. As latas ampliaram a vida de alguns alimentos em cinco anos.
O 4° invento é o forno tradicional, que remonta seu uso a milhares de anos, e que foi evoluindo, até chegar ao forno de lenha e rapidamente aos elétricos.
O 5° posto é para irrigação, graças a canalização e até chegar aos famosos pivôs de irrigação que quebraram uma infinidade de fazendeiros nessa terrademeudeus.
O 6° posto estão as colheitadeiras. Que economiza tempo e trabalho e dinheiro.
O 7° o cozinhamento, porque anteriormente se usava pedra quente ou brasas.
O 8° posto vem para a criação seletiva, seja a seleção dos produtos da alimentação que apresentavam maior interesse de consumo, seja animais ou vegetais, afim de melhorar a produtividade e a qualidade.
Em 9° vem o moinho, o processo de moagem dos cereais, que antanho eram moído entre duas pedras. O moinho é processo utilizado em amplo espectro, café, por exemplo.
O 10° lugar é o arado que facilitou a o processo de semeadura e produção dos alimentos.
No 11° posto aparece a fermentação, graças a este processo desfrutamos do pão, do queijo e bebidas como o vinho e a cerveja.
A rede de pesca aparece em 12°, e data da Idade da Pedra, e permitiu aproveitar os recursos marinhos.
No 13° está a rotatividade no cultivo, fazendo com que não tenha havido o total empobrecimento das áreas cultiváveis.
No 14° está a Panela, com a comida de fervura, quem pode viver sem uma panela?
Na 15° estão as Facas de cozinha, que viraram o refinamento dos 'chefs', mas primeiros foram folhas de sílica ou ossos e pouco a pouco evolucionando, hoje com folhas de cerâmica e quase não perdem o corte.
No 16° está o 'faqueiro', garfos, facas de mesa etc. Pois foi com estes que começamos a deixar de comer com as mãos, e cortar os alimentos de tal forma que caibam na abertura bocal.
No 17° é a ROLHA, que fecha garrafas famosas com sua impermeabilidade, as primeiras cervejas eram tapadas com rolhas.
No 18° sãos os BARRIS, para azeite, vinho, água... sem eles nossa vida teria sido muito complicada.
No 19° está o MICROONDAS, um aparelho que graças ao magnétron, permite a cocção dos alimentos fazendo vibrar as moléculas de água contém, nasceu em 1947 e custava 50.000 doletas, tinha 1,80 m de altura e pesava 340kg.
E para terminar o posto número 20 está com a FRITURA. Cozinhar em óleo, azeite, gordura é algo que os egípcios já desfrutavam a 5000 anos.