Nos
Estados Unidos, soa com muita força o clamor dos consumidores que
exigem seu direito de saber sobre os alimentos que consomem, pedem às
grandes companhias que sejam mais transparentes, que revelem as
práticas industriais, os ingredientes ou aditivos que se utilizam,
que as etiquetas dos alimentos sejam claras e informem sobre os
produtos com 'veracidade', que não ocultem informação...
Encabeçando
todas estas exigências sob o lema “DIREITO DE SABER” se encontra
a campanha que exige uma legislação transparente e informativa
sobre os alimentos transgênicos. Que perseguem a aprovação da
“Proposição 37”, um projeto sobre o etiquetamento dos alimentos
transgênicos na Califórnia que se vota em 6 de novembro.
Enquanto
os consumidores pedem para Saber o quê comem e qual a verdadeira
composição dos alimentos, a resposta da industria agroalimentar
deixa muito a desejar. Mas gastam milhões de dólares para que a
coisa permaneça como está, seja, manter o consumidor na ignorância.
Na
cabeceira da contra-luta encontram-se as companhias biotecnológicas
e as grandes empresas de alimentação, que nas últimas semanas
aportaram muito dinheiro para subvencionar (vejam gráfico de doações
da principais empresas), e justamente pretende assustar o consumidor
desde o bolso, com a ameaça da subida de preços dos alimentos. Pois
segundo os cálculos realizados, haveria de se trocar 80% da
rotulagem – etiquetados – pois essa é a quantidade de alimentos
com ingredientes transgênicos.
Se
se aprova a “Proposition 37” na Califórnia, abriria brecha para
que o mesmo ocorresse em outros estados e mundo afora. Isso faz com
que as indústrias agroalimentares incremente seus esforços ($),
para evitar que ande adiante tal legislação.
Já
existe por lá uma lei federal de uns dois anos, que se facilite a
rotulagem transparente, indicando a quantidade de calorias que contém
qualquer produto alimentar, em cardápois de fast food, etc. É uma
exigência que o Food and Drug Administration – FDA – tem
dificuldade de por em prática, dada a forte pressão de alguns
setores da industria alimentícia, que fazem de tudo para ficarem a
margem da normativa.
O
tema é raivoso e atual nos EUA, desde a controversa aprovação do
Hidróxido de amônia (uma mistura de agua e amoniaco utilizada para
processar alimentos como a carne, é um agente leudante de
auto-aumentar – que incha como bicarbonato de sódio – que
controla o pH dos alimentos, atua como agente antimicrobiano e é
aceito como disse pelo FDA, mas não é um produto bem recebido pelos
consumidores, inclusive pelas denuncias do afamado J. Oliver no seu
Food Revolution nos EUA e como ilustrava o processo usando uma
lavadora para lavar a carne com a mencionada mistura de amoníaco com
água. No Brasil nem sequer sonhamos e atacar um besta desta
envergadura, Sadia etc. Há um documentários Food inc de Robert
Kenner, se quiserem, que foi apresentado em Berlim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário