Pesto Rosso de Pilão.


Pesto Rosso. Tomate Seco.





Os ingredientes são para o Pesto Rosso: Tomate seco.
Pecorino ou parmeggiano reggiano ou parmesão. Cuidado com a quantidade de sal que têm alguns 'parmesões' nacionais, pode danar a receita.
Pinhõezinhos ou pistaches ou noz ou castanha de caju, mesmo amendoim, fiz com amendoim torrado.
Azeite. Pode-se usar o azeite da conserva do tomate seco, mas pode ser que não seja azeite, e esteja temperado com outras ervas aromáticas. Escorri bem os tomates secos numa peneira, porque não fui quem os preparou.
Alho. 1 dente de alho.
E o fundamental trata-se do alecrim – seco – vinte e oito agulhinhas (folhas) para não interferir tanto no sabor, mas é fundamental a sua presença, pois deixa um toque de carne de caça, javali, veado, no gosto. Na Argentina há um defumando de veado que é fantástico.
Os tomates secos já trazem consigo uma dose de fumo, fumado, defumado. De longe um quê de porcini, cèpes, cogumelo chileno seco, de leve, suavemente. A presença desses sabores somado ao alecrim.
Usei o fetuccine, mas creio que podia ser uma fita mais larga, um tagliatelle.
Deixei escorrer do 'óleo' o tomate seco e piquei-o a ponta de faca, lentamente, miudamente, silenciosamente.
Tudo isso pode ser feito no liquidificador, ou minipimer ou processador e adicionar àgua do cozimento da massa e fazer um 'pesto' com textura mais lisa.
Prefiro rustico, onde possa me deparar com a surpresa de um troço de amendoim, um alho esquecido de amassar, enfim o cometi manualmente, faca, ralador e pilão.
Ralei o parmesão. Há um ralador fantástico, vi no Extra e no Pão de Açúcar, com 50g de parmesão faço uma montanha.
Piquei o alho. Amiudei as folhinhas de alecrim.
Pilei o amendoim torrado.
Juntei tudo no pilão e amalgamei com força e lentamente fui ligando com azeite, mas muito pouco. .
Deixo o Pesto Rosso descansar por uma hora. Aquele que sobrar estará melhor ainda, boto-o num pote coberto com azeite e geladeira. 'Bão pra Pão'.

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