Carpaccio de Abobrinha Caipira: Wassabi e Shoyo.
A abobrinha caipira é
mais adocicada em algum lugar do palato, tem textura mais decidida
tanto se crua ou cozida e tem cheiro de roça. Gosto de catá-las
naquelas bancas, onde nenhumas iguais às outras, quase desformas.
São mui maltratadas, desde a produção, me parece, desconsideradas
pelo produtor, por óbvio, pelo consumidor.
Quando menino,
perguntava: Que tem de mistura?
A mãe dizia: Carne de porco! Era ela, ela a abobrinha que
considerada comida para porcos! A sua produção coincide, às
vezes, com a fartura, sobra aos montes no campo, então se dá aos
porcos. A long time ago, vinha com tio Orlando ao Mercadão, que
trazia o Dodge ¾
carregado de abobrinha caipira, chuchu e tomate. Dava que o preço da
caixa – embalagem de madeira – era maior que o valor oferecido
pelos compradores. Estacionava o ¾
à beira do ribeirão Preto e ali se esvaziavam as caixas. Era uma
prática. Bastava olhar, antes de adentrar ao pátio, e se houvesse
ali na margem do ribeirão algum produto descartado, ou se voltava
pra casa e dava aos porcos, fazia-se o mesmo e dava-se-os aos
peixes, valia mais salvar a caixa, embalagem.
Depois
havia e estava próximo na ucharia e etnicamente o trigo para quibe.
Foi uma festa. Demolhei o trigo. Temperei o trigo com alho e cebola e
salsinha e azeite de gergelin e gergelim, e deste tempero temperado
fiz o tempero das finas fatias de abobrinha caipira. Fiz meio-a-meio,
meio carpaccio com shoyo, cebolinha picada e wassabi e a outra metade
com trigo, cebola, alho, salsinha e gergelim frito em azeite de
gergelim. Cozinha sem fogo.
Um
truque para limpar alguns legumes que se pode comer crus, como
cenoura, vagem, aspargos, abobrinhas etc, é limpar a sua pele com o
lado abrasivo, verde, das esponjas. Claro que ter essa bucha tão só
para este uso! Uma das vantagens, visiveis, é que a pele fica
brilhante, outra é que não se perde as qualidades que a pele –
casca – tem.
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