Faz anos que fui ao Bar Leo, Rua Aurora, São Paulo, onde comi um
simplíssimo bolinho de carne. Não é almôndega, é carne temperada
ligada e frita secundada por mostarda e ketchup.
Do que notei,
investigando-o primeiro com os olhos, depois lábios, língua, dentes
e céu da boca.
Havia cebola, alho, louro, pimenta do reino... fantasia de ir a São Paulo num boteco famoso, beber o seu chopp famoso, tirado pelo dono, sentar envolta de uma mesinha pequenina colocada com outras tantas em sumários metros quadrados. Tudo somado ao entorno de Santa Efigênia. Ficou na memória uma imagem, um cheiro, um gosto e a satisfação de, sendo butequeiro, ter feito parte da clientela daquele rincão paulistano. Não é preciso retornar, pois não há retorno, para nada, por nada, ainda que rebobinasse essa película, algo não se repetirá. Como repetir aquela ilusão ? Todas as ilusões daquele que lá esteve, se somos dois!
Havia cebola, alho, louro, pimenta do reino... fantasia de ir a São Paulo num boteco famoso, beber o seu chopp famoso, tirado pelo dono, sentar envolta de uma mesinha pequenina colocada com outras tantas em sumários metros quadrados. Tudo somado ao entorno de Santa Efigênia. Ficou na memória uma imagem, um cheiro, um gosto e a satisfação de, sendo butequeiro, ter feito parte da clientela daquele rincão paulistano. Não é preciso retornar, pois não há retorno, para nada, por nada, ainda que rebobinasse essa película, algo não se repetirá. Como repetir aquela ilusão ? Todas as ilusões daquele que lá esteve, se somos dois!
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