Para os portugueses é
um desenjoativo, para os espanhóis é um pré-postre. Trata-se de
iguarias que mesmo que se tenha comido suficiente, e para isso basta
pouco, ela ajuda a arranjar um desejo. As vezes comemos até enjoar.
Então toma-se uma pré-sobremesa e esta arranjará um lugarzinho
para o doce, a cereja.
Em geral usa-se queijo,
nada que impeça uns frutos secos ( fruto seco em Portugal pode ser
palito para palitar os dentes – sentistes o humor luso).
Fiz uma coalhada de
leite de cabra, que deixei, envolta num pano que uso para tanto,
gotejando por uma noite.
Misturei à coalhada
seca umas castanhas de caju, umas amêndoas, umas tiras de damasco
turco, pimenta rosa, azeite e sal. Misturei. Amalgamei. uma terrina
retangular em papel cartão e papel manteiga e por fim deixei que
ficasse descansando na geladeira por toda a tarde, para que ganhasse
a textura de manuseio, necessária e que pretendia.
Fiz um “vinagrete”
com raspinhas de laranja, suco de laranja, pedacinhos de ameixa seca,
mel de alecrim, umas gotas de vinagre e azeite. Bati-o até que
emulsionasse, botei-o a descansar na geladeira. Fino?
Uma delicia.
Numa
palavra, que anda muito em voga nestes dias celebre, transita, a
terrina, entre o doce e o ágrio, entre a cremosidade do “queijo e
o crocante dos anacardos.
Na
hora de servir: cortei a terrina em “cubos” irregulares, enfeitei com noz sem pele e amendoas idem, lambrequei com aTerrina de queijo de cabra, frutos secos e vinagreta de laranja.
vinagreta e secundei com umas tirinhas de radicchio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário