O mel tem sido
falseado. Para fazer mel de alecrim, botei dentro da garrafa de mel,
um ramo de alecrim. Bastaram dez dias e tenho mel saboroso. Uso mel
por gosto, com ausência de princípios, puro prazer. E nem uso tanto
assim. As vezes me recordo dele, ele está lá cheiroso, doce e
saboroso.
Me disseram nas orelhas separadas pela caixa de toucinho e
ressonância, que os pimentões lhe deixam lembranças, por toda a
tarde. Tento dar respostas, soluções. Por vezes... consigo! Como
diriam os lisboetas. Posso, pá!
Aqueço o mel na
frigideira, boto ali os pimentões em cubinhos e cebola. Caramelizo
ligeiramente.
Da abobrinha caipira
retirei a casca e filetei-a, a tirinhas finas e as cozi no vapor.
Tomo uns cuidadinhos, arrefeço a abobrinha em gelo para ter uma cor
ver palmeira imperial, ao gosto do paisagismo ribeirão-pretano.
A arraia, dei-lhe
frigideira com azeite (pouco, pois é como chapear). Juntei uma flor
de beldroega, que é comestível. Há uma elegância tácita que é a
seguinte: coloca-se no prato, comestíveis, o que não pertencer a
esse gênero de coisa, bota-se no vaso.
Outra toque fantástico é:
não usar perfume que sufoque os olores do banquete ou ainda não
enfeitar a mesa do jantar com “coisas” que exalem cheiros
estranhos, tipo: vela, incenso, pelamordedeus!!!!!!!!!
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