Bolinho de Bacalhau.
Hoje passou o vendedor
de mandioca amarela, ele sempre passa quando tem mandioca amarela. Há
momentos que ouço. Diocamarela. Oiadiocamarela. Mas de perto ele
diz: a mandioca amarela. Não é todo momento que encontro
diocamarela para comprar. Quando encontro compro. Gosto dela frita.
Escolho os pedaços que se desmancham sozinhos e os frito. Jogo sal
depois de as fritar e deixar que escorra o óleo no papel toalha.
Não precisa empanar. Ve-se
os fiapos de bacalhau saindo do bolinho como se fossem espinhas de
bacalhau. Enchi de alho. Salsinha. E como é sexta-feira, chamei umas
Brejas caipiras lá da Holanda. Os holandeses são mais caipiras que
os noruegueses e menos que os islandeses. Vá gostar de sexo lá...
conheci uma islandesa que só pensava nisso e na sua tese de
doutorado, mas bem menos nisso, mas dei sorte, tava no auge, eu, quer
dizer, ele. Mas cheguei a aprender o porquê alguma dos alemães
usarem tanto o “mit”. O “mit” serve para tudo, nas horas
vagas , “mit” é “com” mas e em damit, é assim, e em
mitnehmen é tomar, e mitnehm é takeway. Mitneh é arrastamento. Não
é dificil entender: mit com, neh perto, junto, vide nebeneinander.
Se quiser a receita
está na página: bolinho de bacalhau com mandioca.
Um comentário:
É só isso?
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