Ofélia foi a precursora da Culinária, sem, pretensões de tangenciar a Arte.
Depois de Ofélia ninguém mais envelheceu, tirante, o Homem do sapato branco, Ronald Golias que chegou a morrer, inclusive, Aírton e Lolita Rodrigues, Chacrinha, Aracy de Almeida e Jesse Valadão. Nem mesmo ou sequer Chico Anisio envelheceu, se morrer, morrerá antes.
A cozinha de Ofélia passou pela carruagem da semana de arte moderna, num cadilac cheio de naturezas mortas. Ofélia desconhecia Dali, Mirò, Tarsila do Amaral, O GritO, Osvald d'Andrade, e o bispo Sardinha e mesmo O Bispo. Ofélia era uma ilha. Conhecia a louça Arcoroc e as flores de papel crepom.
Mas dizia que: O perfume dos comensais não deveria interferir no olor da comida.
Tucunaré em homenagem a Ofélia.
Substitua as escamas do Tucunaré por rodelas de batata, tomate e pimentão verde. Tempero ao gosto. E forno.
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