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É só sair andando, meio ensimesmado, olhando para o chão que logo um se depara com uma moita de tomate cereja. Culpa dos pássaros. Corte-os ao meio. Uma manga verde não é impossível de se achar, corte-a em cubinhos. Umas azeitonas. Tire-lhes o osso, pique miudamente a carnosidade, e roa o caroço. Com as capas externas da cebola faça um refogado para o arroz, ou quejandos. Use as internas para a salada, principalmente se forem cebola nacional, que é doce e suave e crocante.
Se vires uma mata de rúcula, com as folhas endurecidas, por velhas, use as suas flores, têm o sabor concentrado da hortaliça. Claro que lá onde fomos para não ficarmos aqui, porque lá a gente se isola um pouco do mundo, claro que fico com uma saudade imensa, mas lá no botequinho do Zé tem jurubeba do norte, que é alcoólica, mas se a evaporarmos um pouco, temos um belo balsâmico. Azeite a gente sempre leva. Recheio o pão oco de cada dia e nham, nham... Ah! Esse amarelinho com sementes vermelhas, costumava comer suas sementes adocicadas quando moleque, o chamavamos: melãozinho. Pedi ajuda para o Google e ele me mostrou perequitos amarelos.
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