Ceviche de Trilha. Salmonete. Roger.


Ceviche de Trilha. Salmonete. Roger.




Diz a lenda que os pescadores de camarão quando encontravam esse peixinho, por intuição haviam encontrado os camarões. Daí vir o nome de trilha, seja na trilha dos camarões. Tanto que tem gosto de camarão, camarão fresco, claro.


  É peixe com alguma gordura a mais que muitos, mas menos que a do salmão. É uma delicia na brasa. Certa vez os fiz fritos, empanados com farinha de mesa – farinha de mandioca – estiveram perfeitos.


Limpei-os e fiz filetes quais retirei alguma espinha com uma pinça. Reservei-os em geladeira. Para secundá-lo julianas de cebola roxa, pimentões amarelo e vermelho, alho, pimenta dedo-de-moça e leche de tigre.
O leite de tigre, ou la leche de tigre, perpetrei com as espinhas e cabeças das próprias trilhas, cozinhadas em vinho branco, um copo, um copo de água e cebola. O ideal seria ter um espécie de pimenta peruana que se chama aji limo, mas como não há fiz uso da dedo de moça, sem sementes e suas partes brancas interiores. Cozi por trinta minutos. Coei. Depois de coado, agreguei duas colheradas de leite de coco e o suco de um limão Taiti e a pimenta picadinha. No leite de tigre adicionei os legumes fatiados em juliana finas. Salpimentei os filezinhos de trilha, a gosto, e então adicionei os legumes imersos em leite de tigre, verifiquei novamente o sal. Uma parte comi ali na hora. A outra deixei marinando na geladeira. O fato é que o limão cozinha o peixe, e muda muito a a textura e o sabor. Em ambos os casos, a trilha esteve perfeita, o leite de tigre poderia estar mais picante. Fica para a próxima. Preferi ao segundo o completamente cru.


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